terça-feira, 24 de abril de 2012

Uns gatafunhos do meu livro

(...)Avança em direção ao terraço atraída pela calma, a brisa que vinha do rio estava agradavelmente fresca, ao longe as luzes fazem brilhar uma capital adormecida.
O rio está perto, refletindo nas suas águas o brilho das estrelas que pareciam estar em festa, naquele local, a sós com as suas duvidas vagueia nos pensamentos, podia sentir o silêncio da cidade,  costumava seguir o rasto dos aviões até se confundirem no céu.
Regressa para o interior, fecha as portadas de acesso ao terraço, acomoda-se à secretária, aquele era um dos seus locais preferidos, as  estantes estavam repletas de livros, as paredes compostas  por fotografias e desenhos que as crianças ali deixavam agarrados à parede, o chão em madeira clara suportava alguns caixotes ainda fechados e empilhados que nunca foram devidamente arrumados.
Junto a uma das portadas estava um sofá com uma manta quente, por vezes adormecia ali acordando de madrugada com os primeiros raios de sol a entrar pelas vidraças.
Nesses dias, aproveitava para sentir o calor do sol no rosto e apreciar a neblina que ainda restava  ao longe  no rio.(...)

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